Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente o branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então se aproximou do vendedor e lhe perguntou:
- Moço se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria igual aos outros?
O vendedor sorrindo arrebentou a linha do balão preto e disse:
- Não é a cor, filho, é o que esta dentro dele que o faz subir.
FELIPE (O CAIPIRA)
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